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A Geração Z e o Consumo de Notícias: Adaptação ou Adeus

A Geração Z e o Consumo de Notícias: Adaptação ou Adeus
  • Publishedjaneiro 25, 2024

Um novo estudo da Vizrt revelou uma mudança radical nos hábitos de consumo de notícias da Geração Z. Como a primeira geração nascida em um mundo totalmente digital, esse grupo não está mais interessado nos formatos tradicionais de notícias, onde gráficos dinâmicos na tela são pouco utilizados.

A migração para as redes sociais: A pesquisa mostra uma mudança drástica para formatos que priorizam as redes sociais. A maioria da Geração Z agora opta por consumir notícias nesses canais, com Instagram (60%), TikTok (38%) e Facebook (38%) como as fontes mais populares para se manter atualizado.

Razões para a mudança: A intensidade do ciclo de notícias, o volume de histórias negativas e uma fidelidade crescente às marcas de notícias nas redes sociais também são amplamente citados como razões por trás dessa mudança significativa.

Adaptar-se é preciso: “Nossa pesquisa destaca a importância de dados em tempo real e gráficos na tela para reter a Geração Z e preparar a criação de conteúdo das redações para o futuro. Criadores de conteúdo, emissoras tradicionais e novas plataformas de notícias online precisam se adaptar para atender às necessidades em evolução dos consumidores de notícias à medida que cada geração se torna mais digitalmente avançada. A narrativa imersiva com RA e XR pode derrubar rapidamente e facilmente as barreiras para o acesso às notícias e aumentar o engajamento do público”, afirma Ulrich Voigt, Chefe Global de Gerenciamento de Produtos da Vizrt.

Gráficos na tela são essenciais: O relatório global, com milhares de participantes do Reino Unido e dos EUA, examinou como a Geração Z consome notícias em comparação com outras gerações e revelou uma dependência significativa de gráficos na tela entre os mais jovens. A Geração Z tem duas vezes mais chances de prestar atenção a conteúdo com gráficos na tela em comparação com outras gerações (31% contra 14% da média das outras gerações), ajudando-os a entender histórias complexas (51% da Geração Z contra 42% da média), ler dados com clareza (48% da Geração Z contra 46% da média) e receber informações adicionais não mostradas na tela (54% da Geração Z contra 50% da média).

Formato para celular é prioridade: Apesar de optar por consumir notícias em seus telefones, a Geração Z enfrenta dificuldades com o formato oferecido pelas emissoras tradicionais. Mais da metade (56%) dos jovens entre 18 e 25 anos considera desafiador assistir ao conteúdo devido à falta de adaptação do formato horizontal para visualização vertical.

Adaptação ou perda de público: A Vizrt divulga esta pesquisa sobre os hábitos de consumo de notícias da Geração Z e millennials após compartilhar pesquisas sobre a mudança de hábitos de espectadores de esportes dessas mesmas gerações no início deste ano. Os principais resultados de ambos os estudos comprovam que o consumo de mídia social via dispositivos móveis está aumentando, e a atenção do público é conquistada com gráficos visuais atraentes, independentemente do contexto, seja de notícias ou esportes.

Este estudo é um alerta para as emissoras de notícias tradicionais. A Geração Z é o futuro, e se adaptar às suas preferências de consumo é crucial para evitar a perda de público e garantir a relevância no cenário cada vez mais digital.

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